galera se liga no meu tumblr FUCK ME HARD ZEUS apenas imagens do deus dos deuses mandando ver nas quebrada nao marginais



HEAVENLY ARMS SOFT AS A LOVE SONG

Sei que é bobagem dizer que only a woman can love a man, já que um homem pode amar um homem e uma mulher, o quê ela quiser, mas o verso de Lou Reed ganha, para mim, o peso especial das belas mentiras. É como quando me explicaram a diferença do amor que um homem ter por uma mulher (em específico) e o amor de Deus pelas suas criancinhas, e quando eu entendi que a forma mais próxima de um homem e uma mulher se amarem nasce sempre de um beijo.

A emoção dos teclados de Take my breath away, as noites perdidas armando em detalhes o beijo com o menininho louro do pátio, a experiência devastadora da primeira desilusão amorosa, a contenção, a histeria juvenil, a verborragia.
Lovers stand warned of the world's impending storm.

Heavenly arms come to my rescue
Only a woman can love a man
In a world full of hate, love should never wait
Heavenly arms reach out to me

Heavenly arms strong as a sunset
Heavenly arms pure as the rain
Lovers stand warned of the world's impending storm
Heavenly arms reach out to me

.

Lou Reed, você me mata.

por Amanda Meirinho, em 17.3.10 | 0 comentário(s)




BADLY KERNED GIRL

É um desejo antigo, esse, de criar uma banda type geek em resposta ao Badly Drawn Boy, nascido na época em que a expressão "badly kerned" começou a fazer parte do meu vocabulário corrente enquanto gostosa e profissional do livro (sic). Só que eu ainda não tinha aberto o photoshop e tornado esse desejo realidade.

Talvez eu devesse ter espacejado grotescamente os meus olhos, a fim de transformar meu próprio rosto num sonoro "BADLY KERNED GIRL". Bem, essa decisão fica ao cargo dos meus agentes (literários). Karen Shindler, talvez. Visionária.

por Amanda Meirinho, em 16.3.10 | 1 comentário(s)




INTERLÚDIO: VIDA DE CASAL

Embalei o sono de Bruno com a história da extinção de uma civilização pré-inuit na Groenlândia medieval, o fracasso de Scott na Antártida, e o encontro de Stanley com David Livingstone no coração da África. Comentei também meus trechos favoritos de Lorde Jim, onde enalteci histórias sobre o fracasso, frequentemente superiores àquelas em que se alcança o sucesso com prudência e inteligência, tal qual a "conquista" real de Amundsen dos pólos norte e sul. Deveria ter comentado A Esfinge de Gelo, mas li Jules Verne na infância, de forma que minha memória sobre esse livro não está tão fresca quanto a do romance de Conrad, que li duas vezes: aos doze e aos dezessete anos.

Aproveitei para declarar meu amor à literatura "infantojuvenil" imperialista, em especial aos relatos reais, onde aventureiros arrogantes, tal qual Allan Quatermain, se embrenham em lugares "onde o homem branco jamais pisou" em busca de riquezas sem valor sentimental. Indiana Jones, Marlow, Henry Stanley, no mundo "real". O estúpido que se perdeu na selva brasileira, e teve sua suposta ossada encontrada por Rondon. Capitão Ahab, e o caixão de Quiqueg boiando no mar. Os livros de Jack London em que cães que se tornam lobos, e lobos se tornam cães; O Chamado da Floresta, Caninos Brancos e O Lobo do Mar. Paixões impossíveis, vontade de potência, teimosia.

Terminamos nossa conversa com pareceres sobre a vida sexual dos nossos amigos, e o barulho do choro solitário do Arthurzinho, que não conseguia dormir com as vozes entusiasmadas de seus pais no quarto ao lado.

A solidão é meio frango de padaria apodrecendo na lixeira do seu vizinho.

por Amanda Meirinho, em 15.3.10 | 2 comentário(s)




AN INTERVIEW WITH EL PERRO DEL MAR



Realmente amo tudo que a Sarah Assbring faz. Quando ela canta que nem uma garota retardada que você não tiraria para dançar porque é magra demais, quando ela diz que o nome do terceiro álbum dela é uma citação de Marlon Brando em O último tango em Paris, quando ela faz o Tim Maia e desiste de tocar no Rio porque passou mal no Hotel Glória. É um amor incondicional, tietismo mesmo. Musa.

por Amanda Meirinho, em 11.3.10 | 0 comentário(s)




fevereiro 2009 > março 2009 > abril 2009 > maio 2009 > junho 2009 > julho 2009 > agosto 2009 > setembro 2009 > outubro 2009 > novembro 2009 > dezembro 2009 > fevereiro 2010 > março 2010 > abril 2010 > maio 2010 > julho 2010 > agosto 2010 > setembro 2010 > novembro 2010 > dezembro 2010 > janeiro 2011 > fevereiro 2011 >

"Nem por todo chá na China" é uma corruptela da expressão "nem por todo o chá da China", que quer dizer "nem que a vaca tussa", "nem daqui a mil anos", ou, enfim, "nunca". O título é uma tradução livre de um trecho de All my Little Words, The Magnetic Fields: Not for all the tea in China/Not if I could sing like a bird /Not for all North Carolina/ Not for all my little words.

Header: Leda e o Cisne, Giampietrino, 1495–1549.

rss | portfolio |e-mail | linkedIn | facebook | last fm | twitter | tumblr