galera se liga no meu tumblr FUCK ME HARD ZEUS apenas imagens do deus dos deuses mandando ver nas quebrada nao marginais



DUAS CAPAS

Estabilidade e crescimento, análise histórica dos principais teóricos do desenvolvimentismo brasileiro. Trecho da quarta capa:

Os desenvolvimentistas poderiam alegar que de fato houve desenvolvimento, tendo em vista os índices de crescimento registrados nos anos 1950. Todavia, para os modernos-burgueses, que entendem ser o desenvolvimento o “bem maior” formado por dois bens em si ontologicamente distintos — estabilidade e crescimento —, as vitórias desenvolvimentistas teriam promovido o crescimento, mas não o bem maior.
Daniel de Pinho Barreiros


Para um livro austero, Gill Shadowed e Perpetua: pai e filha. Como que entalhados na pedra. Sem excessos, beleza fria. Os outros elementos seguem o mesmo grid fechadinho. Dois pantones, papel áspero e muita matemática para um livro que não pretende ser engraçadinho.


Educação, cultura e comunicação nas periferias urbanas coleção de ensaios feitos por uma turma de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FEBF-Uerj).


Trade Gothic e Arnhem. Duas fontes com o mesmo espírito: dureza.

A fita é uma bobagem, eu suprimiria. Já fiz metáforas visuais mais felizes. Mas gosto do trecho do livro que está amarrado nela.

A ideia inicial era apenas usar uma página do livro rasgada, impresso no papel craft, mas acabei optando por algo mais fluido e, quem sabe, mais comercial. É que o livro fala de periferias de um modo geral; os artigos vão de Afrika Bambaataa ao MST às questões na relação professor-aluno. Não é fácil ilustrar um livro desses.

Só nas atividades. Até.

por Amanda Meirinho, em 23.7.10 |




2 comentário(s)
Anonymous Anônimo disse…

Parabéns pelo trabalho.
Deixo o comentário a cargo de alguém mais sensível.
“Tão logo o impressor tenha consciência da complexidade do seu trabalho, ele se sente logo no dever de ser um artista, pois o que é próprio do artista é a capacidade de escolher, e a escolha é comandada pelo número das possibilidades. Tudo o que dá lugar à incerteza requer um artista, ainda que nem sempre se possa contar com um.”

Paul Valéry – Les deux vertus d’un livre.

23 de julho de 2010 às 08:36  


Anonymous Anônimo disse…

“O editor-artista se encontra diante da sua tarefa na situação complexa do arquiteto que se inquieta com o acordo entre a conveniência e a aparência de sua construção. O próprio poeta tem por destino se debater entre as formas e o conteúdo, entre suas intenções e a linguagem. Em todas as artes, e é por isso que são artes, a necessidade que deve sugerir uma obra bem realizada só pode ser engendrada pelo arbitrário. A disposição e a harmonia final das propriedades independentes que se precisa compor não são jamais obtidas por uma receita ou por automatismo, mas por milagre ou pelo menos por esforço; por milagres e por esforços combinados.”

[Paul Valéry – Les deux vertus d’un livre]

23 de julho de 2010 às 09:06  


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"Nem por todo chá na China" é uma corruptela da expressão "nem por todo o chá da China", que quer dizer "nem que a vaca tussa", "nem daqui a mil anos", ou, enfim, "nunca". O título é uma tradução livre de um trecho de All my Little Words, The Magnetic Fields: Not for all the tea in China/Not if I could sing like a bird /Not for all North Carolina/ Not for all my little words.

Header: Leda e o Cisne, Giampietrino, 1495–1549.

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