galera se liga no meu tumblr FUCK ME HARD ZEUS apenas imagens do deus dos deuses mandando ver nas quebrada nao marginais



DA MONOGRAFIA PARTE 2

Disponibilizarei, capítulo a capítulo, minha monografia. Peço desculpas pelo passinho de formiga, mas é muito dificil publicar a monografia completa de uma só vez.

Por enquanto, fiquem com a apresentação.
O design de livros é uma das vertentes mais bem consolidadas e tradicionais do design brasileiro (HOMEM DE MELO: 2005; CARDOSO: 2005). Apesar da chegada da imprensa ao país ter sido feita tardiamente, ao se analisar a produção de nomes como Tomás Santa Rosa, Eugenio Hirsch e Victor Burton, projetistas de estilos completamente distintos entre si, pode-se facilmente atestar a afirmação anterior.

Atualmente, é possível observar uma série de inovações na comunicação visual dentro do design editorial brasilero, tendo como um dos principais expoentes uma editora especializada em livros de alto padrão: a Cosac Naify. Criada em 1996, a casa editorial inicia suas atividades com um catálogo restrito à publicação “livros de arte”, tendo posteriormente expandido sua linha editorial para obras literárias, títulos infantis, e livros de referência. Concomitante à diversificação do catálogo da Cosac Naify, observa-se também a consolidação de sua identidade visual no mercado editorial brasileiro, em especial nos cinco primeiros anos em que a designer Elaine Ramos assume a função de diretora de arte dentro da casa editorial.

Analisando tipograficamente o trabalho de Elaine Ramos entre 2003 e 2009, busca-se compreender a importância de sua produção para a construção do livro enquanto um verdadeiro objeto de arte em sua reprodutibilidade técnica (BENJAMIN), frente às pressões mercadológicas impostas em um meio tão competitivo quanto o editorial, e o porquê desse posicionamento por parte da Cosac Naify no Brasil contemporâneo. Seria Elaine Ramos uma produtora de livros a mando da arte, ou uma produtora de arte a mando dos livros?

Aproveita-se para abrir a discussão sobre o que é, enfim, um bom projeto de livro, a partir da compreensão do trabalho da própria Elaine Ramos — atualmente em franca produção — como um dos mais significativos da contemporaneidade brasileira.
Boa leitura!

por Amanda Meirinho, em 20.12.09 |




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"Nem por todo chá na China" é uma corruptela da expressão "nem por todo o chá da China", que quer dizer "nem que a vaca tussa", "nem daqui a mil anos", ou, enfim, "nunca". O título é uma tradução livre de um trecho de All my Little Words, The Magnetic Fields: Not for all the tea in China/Not if I could sing like a bird /Not for all North Carolina/ Not for all my little words.

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